Para a terra dura, ele ara o seio terrestre com sua espada e retira todos os cascalhos, deixando o chão arejado e fofo.
Para a falta d’água, ele cava um regato do lago até local onde trabalhou a terra.
Para a pouca luz, o cavaleiro sobe nas copas das árvores e retira os galhos mortos, trazendo àquele ponto do bosque onde ele se encontrava a combinação apropriada de luz e sombra para que o trevo germinasse.
Embora o livro conte com muitos outros detalhes (e mereça ser lido), a idéia central da fábula é a de que, aquilo que chamamos de sorte acontece sem a nossa influência, mas o que o autor chama de “boa sorte” é o que acontece porque criamos as condições necessárias para que ocorra.
Neste caso, se hoje não há possibilidade de que certo evento aconteça, não é certo que, mediante esforço e dedicação, tais condições não venham a se alterar. Eis uma dádiva que Deus nos trás todos os dias: o desafio. A possibilidade de que, embora sejamos pequenos, possamos construir o nosso destino empregando os dons com que fomos agraciados. Pois o talento natural, sem o esforço não vinga. Por outro lado, o empenho e a constância podem desenvolver habilidades superiores ao dom natural dos melhores dentre nós. E aí, as pessoas olham para certos representantes da nossa sociedade e comentam consigo próprias “como esta pessoa tem sorte”, mas, talvez, o que tal indivíduo tenha, de fato, seja “boa sorte”, rs, rs...
Como Diria o Professor Marins, a inteligência é só um farol que ilumina o caminho, mas somente a vontade nos faz caminhar!
ResponderExcluirAndré
Ou ainda:"Todas as pequenas coisas que se realiza, são mais importantes do que todas as tarefas grandiosas, que nunca fazemos", rs, rs...
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